Resultados SES - 2024


Os gráficos abaixo referem-se aos resultados obtidos para o efluente bruto e tratado no município de Montes Claros-MG e as condições do Rio Vieira a montante e a jusante do ponto de lançamento. Todos os parâmetros analisados seguem a Resolução CONAMA nº 430/2011.

  • pH: O efluente tratado para ser lançado no corpo receptor deve possuir pH entre 5 e 9, conforme Resolução Conama 430/2011. Valores de pH afastados da neutralidade tendem a afetar as taxas de crescimento de microorganismos e causar impactos sobre o corpo receptor.
  • Temperatura: A temperatura dos efluentes lançados diretamente no corpo receptor deverá ser inferior a 40ºC conforme exigido pela Resolução do Conama 430/2011. Esse parâmetro se não estiver em conformidade pode afetar o metabolismo dos microorganismos presentes no corpo d’água e interferir na quantidade de oxigênio disponível no meio.
  • DBO: No lançamento direto de efluentes oriundos de sistemas de tratamento de esgotos sanitário a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) deverá atingir o máximo de 120 mg/L, conforme Resolução do Conama 430/2011. Já para o corpo d'água a resolução do Conama 357/2005 limita em 10 mg/L O2, caso se enquadre em classe 3, a fim de garantir condições de qualidade para o mesmo. O objetivo de realizar o seu controle é saber se o descarte direto ou pós tratamento não vai comprometer os níveis de oxigênio dissolvido nos corpos d'água.
  • Sólidos sedimentáveis: Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente no corpo receptor desde que obedeçam as condições e padrões previstos de até 1 mL/L de materiais sedimentáveis em teste de 1 hora em cone Inmhoff. Para o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes.
  • Óleos e graxas: As condições de lançamento do efluente deverá ser de até 20 mg/L para óleos minerais e até 50 mg/L para óleos vegetais e gorduras animais.
  • Nitrogênio amoniacal: As condições e padrões de lançamento de efluentes deverá ser de até 20,0 mg/L para Nitrogênio amoniacal. Contudo, a critério do órgão ambiental competente, em função das características locais e/ou do sistema de tratamento de esgotos sanitários utilizados, não é exigível o atendimento ao padrão de nitrogênio amoniacal total.

 

 

 

JANEIRO

Os resultados obtidos para DBO, pH e temperatura, em Montes Claros, estão conforme o exigido pelas Resoluções do Conama, assim como os resultados de DBO e temperatura da ETE Nova Esperança. Os parâmetros Nitrogênio amoniacal, sólido sedimentáveis, óleos e graxas não foram enviados à Amasbe até a presente data.

Ressalta-se que no dia 25/01, a porcentagem de eficiência da ETE de Montes Claros, não atingiu o limite aceitável de eficiência, obtendo cerca de 12,72% para a análise de DQO e 58,59% para análise de DBO, ambos inferiores a 60,0% (VMP). Entretanto, por ser uma perda pontual, estes resultados não interferiram de maneira significativa na qualidade geral do efluente disposto na saída do tratamento, como verifica-se nos valores finais em conformidade, na tabela 4.

 

 

 

FEVEREIRO

Os resultados obtidos para DBO, pH e temperatura, em Montes Claros, estão conforme o exigido pelas Resoluções do Conama, assim como os resultados de DBO, pH e temperatura da ETE Nova Esperança. Os parâmetros Nitrogênio amoniacal, sólidos sedimentáveis e óleos e graxas para a sede Montes Claros não foram enviados à Amasbe, pois seguem o roteiro cronológico de coleta. Para a ETE Nova Esperança o parâmetro nitrogênio amoniacal também não foi apresentado.

Ressalta-se que no dia 21/02, a porcentagem de eficiência da ETE de Montes Claros, não atingiu o limite aceitável de eficiência, obtendo cerca de 53,85% para a análise de DQO e 50,00% para análise de DBO, ambos inferiores a 55% e 60,0% (VMP), respectivamente. Entretanto, por ser uma perda pontual, estes resultados não interferiram de maneira significativa na qualidade geral do efluente na saída do tratamento e disposto nos corpos receptores, como verifica-se nos valores finais, na tabela 4.

 

 

 

MARÇO

Os resultados obtidos para DBO, pH e temperatura na ETE Montes Claros e Nova Esperança, atenderam as Resoluções do Conama. Observa-se que os resultados dos demais parâmetros de análise como, sólidos sedimentáveis, óleos e graxas e nitrogênio amoniacal, não foram enviados neste mês.

 

 

ABRIL

Os resultados obtidos para DBO e pH, em Montes Claros, atenderam as Resoluções do Conama e o valor de DBO na ETE Nova Esperança, também encontram-se de acordo com a Resolução. Ressalta-se que os laudos dos demais parâmetros como, Nitrogênio amoniacal, óleos e graxas e sólidos sedimentáveis, não foram enviados a esta agência

 

MAIO

Os resultados obtidos para DBO, óleos e graxas, temperatura e pH, em Montes Claros, atenderam as Resoluções do Conama. Ressalta-se que os laudos de Nitrogênio amoniacal e sólidos sedimentáveis da ETE de Montes Claros não foram enviados a esta agência, assim como todos os parâmetros da saída to tratamento da ETE Nova Esperança.

 

JUNHO

Os resultados obtidos para DBO, óleos e graxas, temperatura e pH, em Montes Claros, atenderam as Resoluções do Conama. Ressalta-se que os laudos de Nitrogênio amoniacal e sólidos sedimentáveis da ETE de Montes Claros não foram enviados a esta agência. Para a ETE Nova Esperança, não foi coletada amostra na saída do tratamento, devido a infiltração total do efluente no solo.